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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(5): 600-606, Sept.-Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040363

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this study was to identify the causes of congenital microcephaly in Rio Grande do Sul, a state in southern Brazil, where no ZIKV outbreak was detected, from December 2015 to December 2016, which was the period when ZIKV infection was at its peak in northeast Brazil. Methods: This was a cross-sectional study where all notifications of congenital microcephaly in the state of Rio Grande do Sul were included for analysis. Evaluation of cases followed the guidelines of the Brazilian Ministry of Health. Dysmorphological and neurological evaluations were performed by a specialized team, and genetic tests and neuroimaging were performed when clinically indicated. STORCH infections were diagnosed using standard tests. ZIKV infection was diagnosed through maternal serum RT-PCR and/or neuroimaging associated with clinical/epidemiological criteria. Results: From 153 744 registered live births in the study period, 148 cases were notified, but 90 (60.8%) of those were later excluded as "non-confirmed" microcephaly. In the 58 confirmed cases of microcephaly (prevalence = 3.8/10 000 live births), congenital infections (syphilis, toxoplasmosis, cytomegalovirus, and ZIKV) constituted the predominant etiology (50.0%), followed by isolated CNS (15.5%), and genetic syndromes (10.3%). Congenital ZIKV syndrome (CZS) with typical phenotype was diagnosed in three cases (5.2% of all confirmed microcephaly cases or 10.4% of all congenital infections). Conclusion: In Rio Grande do Sul, where no outbreak of ZIKV infection was recorded, congenital infections were the leading cause of congenital microcephaly, and the attributable risk for CZS in the etiology of microcephaly was 5.2%.


Resumo: Objetivo: Identificar as causas da microcefalia congênita no Rio Grande do Sul, Região Sul do Brasil, onde não foi detectado surto de ZIKV, de dezembro de 2015 a dezembro de 2016. Esse foi o período em que a infecção por ZIKV estava em seu auge no Nordeste do Brasil. Métodos: Este é um estudo transversal no qual todas as notificações de microcefalia congênita no estado do Rio Grande do Sul foram incluídas para análise. A avaliação dos casos seguiu as orientações do Ministério da Saúde. A avaliação dismorfológica e neurológica foi feita por uma equipe especializada e os testes genéticos e as neuroimagens foram feitos quando indicado clinicamente. As infecções STORCH (Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes simples) foram diagnosticadas utilizando testes padrão. A infecção por ZIKV foi diagnosticada por meio da transcriptase reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) no soro materno e/ou neuroimagem associada a critérios clínicos/epidemiológicos. Resultados: De 153.744 nascidos vivos registrados no período do estudo, 148 bebês foram casos notificados, porém 90 (60,8%) casos foram excluídos posteriormente como microcefalia "não confirmada". Nos 58 casos confirmados de microcefalia (prevalência = 3,8/10.000 nascidos vivos), as infecções congênitas (sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e ZIKV) constituíram a etiologia predominante (50,0%), seguidas de doenças ligadas ao SNC isolado (15,5%) e síndromes genéticas (10,3%). A síndrome congênita do ZIKV (SCZ) com fenótipo típico foi diagnosticada em três casos (5,2% de todos os casos confirmados de microcefalia ou 10,4% de todas as infecções congênitas). Conclusão: No Rio Grande do Sul, Brasil, onde não foi registrado surto de infecção por ZIKV, a principal causa de microcefalia congênita foram infecções congênitas e o risco atribuível para SCZ na etiologia de microcefalia foi de 5,2%.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Zika Virus Infection/complications , Zika Virus Infection/epidemiology , Microcephaly/epidemiology , Microcephaly/virology , Pregnancy Complications, Infectious/virology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Disease Outbreaks , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Gestational Age , Sex Distribution
2.
Clin. biomed. res ; 39(2): 152-160, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1023019

ABSTRACT

Introdução: O objetivo principal é avaliar o comportamento alimentar de recémnascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG) com 1 mês de vida. Métodos: É um estudo de coorte, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dados perinatais foram coletados de prontuários eletrônicos. Na segunda fase do estudo, após 1 mês do nascimento, foi aplicado o Questionário sobre Comportamento Alimentar do Bebê (Baby Eating Behaviour Questionnaire, BEBQ) através de contato telefônico. Resultados: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 41 GIG). Foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigidos por sexo do RN. Conclusão: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo está limitado a avaliações de crescimento baseadas em registros de terceiros. (AU)


Introduction: The main purpose of this paper was to evaluate the feeding behavior of infants born small and large for gestational age (SGA and LGA, respectively) using a specific questionnaire and to compare them with infants born adequate for gestational age (AGA) at 1 month of age. Methods: The first phase of this cohort study consisted of an interview with mothers whose babies were born at term at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Perinatal data were collected from electronic medical records. In the second phase of the study, at 1 month of birth, the Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) was administered through telephone interview. Results: A total of 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 41 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. A higher level of education was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA group (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for sex of the baby. Conclusions: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but rather developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Infant, Low Birth Weight , Infant, Newborn/metabolism , Feeding Behavior , Brazil/epidemiology , Gestational Age , Overweight , Fetal Growth Retardation
3.
Clin. biomed. res ; 39(3): 200-208, 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1052965

ABSTRACT

Introduction: Microcephaly is a clinical finding that can arise from congenital anomalies or emerge after childbirth. Maternal infections acquired during pregnancy can result in characteristic brain damage in the newborn (NB), which may be visible even in the fetal stage. To describe the epidemiological profile of newborns with reported microcephaly and diagnosed with congenital infections in the state of Rio Grande do Sul between 2015 and 2017. Methods: A cross-sectional study was carried out on data collected from the Public Health Event Registry as well as from medical records. The investigation included serologies for toxoplasmosis and rubella; polymerase chain reaction (PCR) for Zika virus (ZIKV) in the blood and cytomegalovirus in the urine; non-treponemal tests for syphilis; and brain imaging tests. Results: Of the 257 reported cases of microcephaly, 39 were diagnosed with congenital infections. Severe microcephaly was identified in 13 patients (33.3%) and 51.3% of the cases showed alterations in brain imaging tests. In relation to the diagnosis of congenital infections, three patients (7.7%) were diagnosed with ZIKV, nine (23.1%) with cytomegalovirus, nine (23.1%) with toxoplasmosis, and 18 (46.1%) with congenital syphilis. The three cases of ZIKV showed calcification in brain imaging tests, signs of arthrogryposis, excess occipital skin and irritability, characterizing the typical phenotype of ZIKV infection. Conclusions: Most cases of congenital infection had severe neurological lesions, particularly the cases of ZIKV, which can cause neurodevelopmental delays and sequelae in these infants throughout early childhood.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Zika Virus/pathogenicity , Microcephaly/epidemiology , Microcephaly/diagnostic imaging , Rubella/blood , Toxoplasmosis, Congenital/blood , Infant, Newborn, Diseases/blood
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(1,supl): s79-s88, mar. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406274

ABSTRACT

OBJETIVO: O aumento da sobrevida de prematuros traz o desafio de lidar com um amplo espectro de doenças pulmonares crônicas, incluindo displasia broncopulmonar, síndrome de Wilson-Mikity e sibilância recorrente. Este artigo discute o prognóstico pulmonar clínico e funcional de prematuros na infância e na adolescência. FONTE DE DADOS: Foi realizada pesquisa no MEDLINE de publicações entre 1970 e 2004 que abordassem função e crescimento pulmonar de prematuros, bem como a evolução clínica dos mesmos. SíNTESE DOS DADOS: Eventos pré e pós-natais como insuficiência placentária, tabagismo, infecções, oxigênio e ventilação mecânica exercem efeitos importantes no desenvolvimento pulmonar, podendo conduzir a doenças pulmonares crônicas, sendo a displasia broncopulmonar a complicação clínica mais severa. No entanto, perdas significativas de função pulmonar também podem ocorrer em prematuros sem critérios de displasia broncopulmonar e que não apresentaram doença respiratória neonatal significativa. Nestes pacientes, o impacto da prematuridade sobre o sistema respiratório é freqüentemente subestimado. Clinicamente, observa-se incidência aumentada de pneumonias e bronquiolites, re-hospitalizações por doenças respiratórias, tosse e sibilância crônicas e hiper-reatividade brônquica. Posteriormente, percebe-se uma tendência à normalização da função pulmonar, mas persistem fluxos reduzidos, menor tolerância a exercícios e hiper-reatividade brônquica. CONCLUSÕES: A prematuridade, os eventos que a provocam e as intervenções que dela decorrem alteram de maneira permanente, em maior ou menor grau, o desenvolvimento do sistema respiratório. São necessários estudos adicionais para esclarecer o efeito de cada um desses insultos perinatais no desenvolvimento do sistema respiratório.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Premature , Lung Diseases/physiopathology , Bronchopulmonary Dysplasia/physiopathology , Lung/physiopathology , Prognosis
5.
Rev. med. PUCRS ; 12(2): 196-212, abr.-jun. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360324

ABSTRACT

O nascimento, por ser um momento de transição, é cercado por uma série de cuidados dirigidos ao preparo de um ambiente favorável ao recém-nascido(RN). Acompanhar o comportamento do feto logo antes do nascimento, o comportamento do RN logo após o parto e o seguimento dos primeiros minutos de vida até a alta hospitalar constituem uma estratégia simples, adequada e eficaz na avaliação da trajetória do bebê na sua adaptação à vida extra-uterina. Neste módulo de ensino serão abordados os cuidados com o RN normal em vários aspectos, desde o período anteparto imediato até a alta hospitalar


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Neonatal Screening , Postnatal Care , Prenatal Care , Pregnancy , Risk Factors
6.
Pediatria (Säo Paulo) ; 19(4): 257-62, out.-dez. 1997. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-216159

ABSTRACT

O padräo alimentar adotado pelos adolescentes e de extrema importância, principalmente quando associado a seu crescimento e desenvolvimento. Com o objetivo de avaliar hábitos alimentares de adolescentes entre 14 e 18 anos em duas escolas secundaristas de classe media-alta de Porto Alegre, foi aplicado um questionário a 675 alunos, com questöes referentes a frequência de lanches e de refeiçöes nos principais horários de alimentaçäo (café da manha, almoço e jantar). Também foram avaliados o julgamento dos alunos quanto a qualidade do que ingerem e quanto a frequência com que se alimentam. Observou-se uma omissäo significativa de café da manha: 26 por cento tomavam café 2 ou menos vezes por semana. Sessenta e cinco por cento consideraram sua alimentaçäo boa ou muito boa, principalmente entre o sexo masculino...


Subject(s)
Male , Female , Adolescent , Adolescent Nutrition , Feeding Behavior , Students , Brazil , Outcome Assessment, Health Care , Surveys and Questionnaires , Social Class , Socioeconomic Factors
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